segunda-feira, 8 de julho de 2013

Capitulo 3- O incio de Um Combate

Capitulo 3                                    O Inicio de um combate


Eis que o príncipe já não aguentava mais de ansiedade por noticias, então reuniu seus melhores homens e dirigiu-se para a batalha, ordenou que a cavalaria real do segundo palácio, o espadachins do quarto palácio, o palácio das esmeraldas, e membros da ordem dos cavaleiros nômades do segundo palácio, o palácio de dragona, se juntassem a ele, e seguiram cavalgando velozmente, transpassando os palácios e seguindo em direção a grande batalha.
Dois dias se passaram desde que o príncipe partiu, e duas semanas já se passavam desde que receberam o primeiro ataque,quando chegaram a muralha que protegia o leste do reino já se havia dissipado e o sétimo palácio já não se passava de pó, as tropas lideradas pelo Lobo Alpha se mantinham no lugar de combate., as tropas de arqueiros foram obrigados a recuar para dentro dos portões da cidade que circundava o sexto palácio,dando assistência para os guerreiros que restaram recuar rapidamente montados em seus velozes cavalos.
Ali reunidos, aguardavam reforços que marchavam do castelo ate este local, torciam e rezavam para que o reforço chegasse a tempo e assim pudessem lutar e salvas o império onde haviam nascido, crescido e aprendido a viver.
Um pouco distante ainda no que restou do sétimo palácio, o garotinho que sempre acompanhava Lobo Alpha, auxiliava a cura dos feridos em combate e repassava alguns comandos aos seus generais, explicando como proceder se houvesse resistência.
Seu exercito se aproveitou da pausa dada de dois dias para que fossem enterrados os mortos e que descansassem para a próxima batalha, pois seria intensa e teria ainda mais seis palácios e ainda uma suposta força secreta que deveria combater antes que pudessem retornar vitoriosos para Austunia Del Leste, junto de suas mulheres, filhos, sua família, para o povo Austuniano, a família era algo de estrema importância, dando conflitos e mortes caso a honra de sua família estivesse em risco, e foi usando a força e o idealismo da família, que seu impetuoso líder e imperador Austunio IV, convocou e persuadiu seus soldados a lutarem com raça, dando o sangue e a vida pelo Império de Austunia, sua família , e assim dizendo: sua honra.
Passando-se dois dias, o príncipe e os cavaleiros se reuniram ao que sobrou das tropas que confortaram  ao ataque, e que bravamente defenderam o palácio onde foram criados. Foi usando essa deixa, que o príncipe inflamou seus soldados num discurso poderoso, e colocando a moral dos seus homens em alta preparou seu exercito. Mantendo o exercito preparado, chamou alguns sobreviventes para conversar sobre o ocorrido no sétimo palácio, e este lhe relatou todos os fatos, e ainda acrescentou:
"Vossa alteza, eu presenciei o massacre, estive la quando nossas crianças corriam sem auxilio, e tinham o corpo em chamas, eu presenciei meu melhor amigo, meu mentor na arte da espada, ser morto cruelmente pelas costas, eu vi com estes olhos  que os vermes irão devorar um dia, o tamanho do exercito deles e seu líder, eu vi a maneira que eles lutavam, e posso lhe garantir, vossa alteza, que o dom deles na arte da espada é divino e único, porem com uma sequencia previsível de golpes, mas difícil de ser impedida, e mais difícil ainda de ser memorável, dou-lhe graças aos seus por ainda me recordar, e de ter tido tempo suficiente para que aprendesse."
O príncipe ouvia o relato atentamente, e pensava consigo, "como irei fazer para que esse supostamente poderoso exercito de Austunia seja derrotado, e a paz volte a governar nosso império?" foi então que uma conclusão lhe surgiu, pediu rapidamente para que providenciassem vestes adequadas ao sobrevivente, e a este deu-lhe ordens para que treinasse seu exercito, de modo que este se preparasse para os golpes que viriam pela frente, e pediu também para que facilitando tudo, passe aos generais responsáveis pelas tropas, para que treinassem especialmente e rapidamente o exercito, deixando-os aptos para combate, e a nível de defender seu império e seu lar perante a legião inimiga.
Assim foi feito conforme vontade do príncipe, os soldados que aguentavam permanecer em pé treinaram sem cessar, e descansavam durante quatro horas apenas do seu dia, os que não aguentavam a muito, mas conforme se passavam as horas foram se recuperando, aprenderam como atirar flechas e a se defender na adaga, alem de se disfarçar. o exercito no final do terceiro dia apos a chegada do príncipe a resistência , já se encontrava em posição de combate, com arqueiros posicionados e sempre alertas, com cavaleiros escondidos nas estradas a fins de avisas quando o exercito Austuniano chegasse.

Na noite do terceiro dia, estava tão calmo a cidade do sexto palácio que o príncipe decidiu subir no telhado do palácio para contemplar as estrelas e pedir proteção aos deuses, enquanto rezava com os olhos fechados apenas ecoava o som dos grilos cricrilando numa serenata relaxante, os sinos da torre não badalavam avisando perigo, estava tudo numa paz assustadora, que não parecia que aquele país estava em nenhum tipo de conflito, ei que calmamente abriu os olhos e observou ao redor, notou ali, no céu um conjunto de estrelas avermelhadas, e notou também que elas se aproximavam e ficou maravilhado, pois nunca havia visto tantas estrelas cadentes quando de repente, um  soldado da guarda pessoal surge das sombrar e se projeta diante do príncipe atrapalhando a visão do príncipe com as estrelas, o soldado se jogou em cima do príncipe protegendo-o com o corpo e com um escudo apontado para as estrelas, o soldado se jogou a tempo de proteger o Príncipe Montreal do que antes pareciam estrelas, mas ao se moverem muito rápido denunciaram ser flechas embalsamadas em labaredas , graças ao reflexo do soldado que estava sempre ali vigiando de perto o príncipe, logo apos isso os sinos da torre próxima começaram a badalar anunciando o ataque e cada vez mais fortes e mais alto, de modo que no terceiro badalar, até o soldado mais lerdo e lento do batalhão já se dispunha com sua espada em punhos e pronto para combate.
Eis que se iniciou mais um combate naquelas terras, um cavalariço disparou-se a galopar para que avisasse os arqueiros do combate, mas estes já se encontravam armados e aguardando ordens de combate de seus superiores de modo que o galopar do cavalariço foi em vão e este pós-se a retornar para combate, sedento por sangue.
Durante a chuva surpresa de flechas flamejantes dois vigias, três nobres guardas e dois cavalos vieram a falecer com quase todos os membros acertados e em chamas, e quanto aos  espiões enviados pelo príncipe já se encontravam decapitados ao longo das estradas que davam acesso do sétimo palácio ao sexto palácio. A Lua se encontrava no topo dos céus e sua luz sanguinária iluminava aquele combate tenebroso e sangrento onde muitas almas fora arrebatadas para os confins do submundo, a lua trazia também consigo estampada a imagem de Lobo Alpha digna de uma belíssima pintura, que ordenava o seu exercito acompanhado de seu fiel escudeiro e companheiro inseparável o pequeno garoto de 12 invernos, que sempre estava ali,  próximo, a ajudar seu chefe em todos os momentos.

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